Tem isso de sempre achar que vai ter um tempo bom pra produzir, pra criar, que o mundo vai dar um tempo pra não atravessar o processo criativo. Vinte-quase-trinta anos na cara e ainda não aprendi que o negócio é louco o tempo todo, e tem que conseguir desenhar no meio do caos, ter ideias lindas no meio da chuva de forninhos.
Há semanas eu percebi a necessidade de alguma formação teórica, e embora eu até soubesse onde buscá-la, fui só deixando a coisa passar. Essa semana já está encabeçando o fim, e com essa treta renal da Amora enquanto as coisas não estabilizarem eu não vou querer sair. Mais um período de clausura, vamos nessa. Decidi aproveitar para ler, e antes de tudo é preciso começar.
Fui procurar as referências que o Flávio falou láááá atrás e nunca efetivamente li. Apesar de tudo, esse tempo de casa do alto foi de muita superficialidade, sem mergulhar em nada. Foi bom ver tanta coisa, mas agora é preciso submergir.
Manual de mapeo colectivo, do Iconoclastas
Coletivo Parabelo
Coleção teatro Rumos Itaú cultural 2010-2012 (pesquisas e testemunho poético de Eleonora Fabião)
Entrevista com Sueli Rolnik para Redobra na plataforma corpocidade da UFBA
O corpo vibrátil de Lygia Clark por Suely Rolnik
Hora da micropolítica, entrevista com Suely Rolnik para o Instituto Goethe
Essa foi a minha primeira pesquisa. Essa semana está especialmente difícil me concentrar, então quero focar em construir a tiuria para uma saída fotográfica. De alguma maneira, ter o que fazer que ajuda a fazer o que tenho pra fazer (!), então lá vamos nós.
O projeto pra essa noite é:
Desde o começo do projeto estava apaixonada pelos mapas, mas estava faltando força foco e fé. Já tinha entrado em contato com materiais dos Iconoclastas, mas não tinha experimentado pensar o projeto através de técnicas de mapeamento. Tive boas ideias e acredito que já tem bastantes propostas a serem testadas e, talvez, realizadas na próxima semana para dar início as materializações que eu tanto desejo.
Vistas da Vila Buenos Aires
Essa idéia foi inspirada no Vistas do Largo, da Oficina da Luz, um projeto que me marcou muito e desde 2010 povoa de macaquinhos o meu sótão. Hoje olhando as fotos de novo, penso que já era a própria cartografia afetiva, ou pelo menos um recorte dela, essas vistas. Queria muito desenvolver um projeto bonito, que fosse esteticamente atraente e elegante, com as fotos da quebrada. Os postais de vistas de SP na primeira metade do século passado indicavam pompa e elegância, apresentando uma São Paulo muito distinta de se ver. Pleno século da selfie, e a foto impressa ainda é uma raridade, uma caridade (no sentido de ser caro), e penso que uma zine elegante com postais pode ser muito prazeroso de ser olhado, e criar um outro ânimo para admirar a Vila. Nem sei como procurar referências, tão ruins são os resultados pras minhas palavras-chave.
Experiências de um clique só
Tenho pensado sobre a necessidade de segurar a ondinha na hora de registrar as coisas. O hd se desdobrando em megagigas de imagem frame retrato nude selfie arte ideia insight paisagem que não serve pra nada (a menos que um dia sirva, mas quase nada serve, nem de afeto, porque a inundância de informação pasteuriza tudo).
Reacendendo questões sobre o andar-caminhar
à deriva | sesc sp
percursos em deriva, de cristina ataíde, experimentações no mato e a cidade (nunca esquecer do projeto da loucura da montanha)
esse post do Coletivo de Teatro Dodecafônico sobre o livro Walkscapes, do Francesco Careri abriu um mar de possibilidades até então intocadas ________>
walking as knowing as making definitivamente eu ainda não entendi esse site por isso ele parece tão maravilhoso, mas aparentemente essa galera se encontrou numa universidade para ler, andar, discutir e registrar percurso. parece muitíssimo absurdo.
O pedestre e o passante, sobre a dimensão estética da vida urbana em revista errática !!!
elogio aos errantes: breve história das errâncias urbanas, achei muito interessante o fato de dar o nome errante para essas figuras nômades que rasgam a paisagem da urbe. Parece ser um texto bem denso e acadêmico, mas no fim a gente nunca sabe.
Muitos desejos pra pouco tempo. Vou passar o resto da semana em casa, sair só domingo e segunda. Espero conseguir evoluir nas leituras e nas concretizações.
Fui procurar as referências que o Flávio falou láááá atrás e nunca efetivamente li. Apesar de tudo, esse tempo de casa do alto foi de muita superficialidade, sem mergulhar em nada. Foi bom ver tanta coisa, mas agora é preciso submergir.
Manual de mapeo colectivo, do Iconoclastas
Coletivo Parabelo
Coleção teatro Rumos Itaú cultural 2010-2012 (pesquisas e testemunho poético de Eleonora Fabião)
Entrevista com Sueli Rolnik para Redobra na plataforma corpocidade da UFBA
O corpo vibrátil de Lygia Clark por Suely Rolnik
Hora da micropolítica, entrevista com Suely Rolnik para o Instituto Goethe
Essa foi a minha primeira pesquisa. Essa semana está especialmente difícil me concentrar, então quero focar em construir a tiuria para uma saída fotográfica. De alguma maneira, ter o que fazer que ajuda a fazer o que tenho pra fazer (!), então lá vamos nós.
O projeto pra essa noite é:
- estruturar como fazer a zine "vistas". Com uma pinlux, os derivantes irão fotografar as vistas do bairro (de um ponto de partida em direção a um ponto de encontro ainda desconhecido). Quer usar as variáveis: mato, eletricidade e água.
- escolher pelo menos uma estrutura de mapa de construção coletiva para experimentar semana que vem.
- realizar as duas primeiras tarefas em consonância com as leituras destacadas.
Manual de mapeo colectivo
Desde o começo do projeto estava apaixonada pelos mapas, mas estava faltando força foco e fé. Já tinha entrado em contato com materiais dos Iconoclastas, mas não tinha experimentado pensar o projeto através de técnicas de mapeamento. Tive boas ideias e acredito que já tem bastantes propostas a serem testadas e, talvez, realizadas na próxima semana para dar início as materializações que eu tanto desejo.
Vistas da Vila Buenos Aires
Essa idéia foi inspirada no Vistas do Largo, da Oficina da Luz, um projeto que me marcou muito e desde 2010 povoa de macaquinhos o meu sótão. Hoje olhando as fotos de novo, penso que já era a própria cartografia afetiva, ou pelo menos um recorte dela, essas vistas. Queria muito desenvolver um projeto bonito, que fosse esteticamente atraente e elegante, com as fotos da quebrada. Os postais de vistas de SP na primeira metade do século passado indicavam pompa e elegância, apresentando uma São Paulo muito distinta de se ver. Pleno século da selfie, e a foto impressa ainda é uma raridade, uma caridade (no sentido de ser caro), e penso que uma zine elegante com postais pode ser muito prazeroso de ser olhado, e criar um outro ânimo para admirar a Vila. Nem sei como procurar referências, tão ruins são os resultados pras minhas palavras-chave.
Experiências de um clique só
Tenho pensado sobre a necessidade de segurar a ondinha na hora de registrar as coisas. O hd se desdobrando em megagigas de imagem frame retrato nude selfie arte ideia insight paisagem que não serve pra nada (a menos que um dia sirva, mas quase nada serve, nem de afeto, porque a inundância de informação pasteuriza tudo).
E mesmo sendo um post estúpido, é uma ideia muito boa: postais de uma pose só, o que existe é a verdade, e não uma possibilidade; a sua própria visão final. #nofilter
O objetivo é sensibilizar a observação e as noções de projeção, tempo de exposição, a ritualística do momento, a importância de cada gesto, a aceitação do seu próprio produto artístico e, sobretudo, a apreciação do erro e do ruído. É a possibilidade de trabalhar narrativas fantásticas a partir das distorções de baixa resolução da realidade.
Reacendendo questões sobre o andar-caminhar
à deriva | sesc sp
percursos em deriva, de cristina ataíde, experimentações no mato e a cidade (nunca esquecer do projeto da loucura da montanha)
esse post do Coletivo de Teatro Dodecafônico sobre o livro Walkscapes, do Francesco Careri abriu um mar de possibilidades até então intocadas ________>
walking as knowing as making definitivamente eu ainda não entendi esse site por isso ele parece tão maravilhoso, mas aparentemente essa galera se encontrou numa universidade para ler, andar, discutir e registrar percurso. parece muitíssimo absurdo.
O pedestre e o passante, sobre a dimensão estética da vida urbana em revista errática !!!
elogio aos errantes: breve história das errâncias urbanas, achei muito interessante o fato de dar o nome errante para essas figuras nômades que rasgam a paisagem da urbe. Parece ser um texto bem denso e acadêmico, mas no fim a gente nunca sabe.
Muitos desejos pra pouco tempo. Vou passar o resto da semana em casa, sair só domingo e segunda. Espero conseguir evoluir nas leituras e nas concretizações.
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